Resenha: A Seleção

 Título original:  The Selection

Autor: Kiera Cass

361 páginas

Editora: Seguinte

O livro nos conta a história de America Singer, sim é narrado em 1ª pessoa e é no ponto de vista da Meri. Não, não me incomodei com isso. Era um dos meus receios para ler ele, porque ai gente eu não sei, mas eu achava que o livro era bobo. Tanto foi assim em Eleanor & Park pra mim <3

A narrativa flui super rapidamente, a escrita da autora é divina e  gostosa de se ler.

Ao decorrer da história nós conhecemos um pouco mais da America, os problemas que ela e a família enfrentam e o ambiente em que vivem. Houveram alguamas guerras e depois de muito rolo uma alma caridosa forma em cima do antigo Estados Unidos, Iléa. E antes que vocês pensem que no livro essa parte é super chata, haha meus caros não é! Eu confesso que desde o início eu queria saber sobre a história do país e a autora soube usar muito bem isso, quando ela chega no capítulo ''x'' onde é dado algumas pistas sobre o que poderá ser explicado nos livros futuros.  Sem falar nos ataques dos rebeldes nortistas e sulistas que nós acompanhamos quando estamos lendo. Eu realmente queria um pouco mais sobre essa parte mas isso é até mesmo um mistério pras próprias autoridades locais.

Tá Emilly, mas como assim?

Let me explain...

Em Iléa há um sistema monárquico.
O país é dividido em castas, onde existem as castas inferiores e superiores certo? Pra tentar melhorar as condições de vida dos habitantes de Iléa, foi criado a Seleção, onde trinta e cinco jovens lindas serão levadas ao palácio e competir entre si para que uma delas saia vencedora e é claro, se tornando rainha e ela (a vencedora) e toda a sua família seriam da casta Um. A Seleção foi criada quando o rei e a rainha acharam que o príncipe já estava pronto para se casar. Mas a decisão é do príncipe não dos pais ou de ninguém, e cada uma das selecionadas que participam, suas famílias recebem uma certa quantia em recompensa por estar participando da Seleção .

A America é uma jovem que luta para sustentar uma família de dois irmãos menores e seus pais, mas é claro que todos exceto o mais novo, Gerad, ajudam (trabalham) recebendo muito pouco, mas não chegam a ser miseráveis.

Sendo assim a Seleção seria uma alternativa a considerar certo? Errado. America não quer nem saber de concorrer a um príncipe esnobe e arrogante (pelo menos é isso que ela acha) para se casar. Ela tem um namorado chamado Aspen, os dois se amam muito... Só que quando chega a época para se inscrever na Seleção, sua mãe, a família inteira, até o próprio Aspen querem que Meri tente participar. Aspen porque ele não quer que ela perca a oportunidade de ter uma vida melhor, porque ele é um Seis.
As chances de eles ficarem juntos é mínima. E com tantas meninas lindas, America tem certeza de que não será nem uma das Selecionadas.

No livro, pra vocês terem uma ideia, essa coisa de castas é tão intensa que as pessoas na maioria das vezes te chamam pela casta que você é, claro que se for da Um ou até mesmo da Três, vão lembrar seu nome.

 Tudo muda quando a carta para a Seleção chega e America se inscreve.

O livro é amor do começo ao fim! Quando acabou eu só queria correr pro outro *--*

Espero que tenham gostado.
                                                                              xoxo